sexta-feira, 9 de julho de 2010

COPA DE 2014 ESTA FORA DE ALCANCE


Apesar da confiança depositada pelos organizadores dos dois maiores eventos esportivos do mundo, ainda há uma montanha a ser escalada em termos de colocar a infraestrutura hoteleira, os transportes, os problemas com o trânsito, as favelas, as precariedades dos aeroportos e estradas, a deficiência no tratamento de águas e esgotos. Sem falar nos estádios que precisam estar em um alto nível internacional, para atender a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada do Rio, em 2016.

Os planos estão na mesa. A economia do Brasil está crescendo e os investidores estão fazendo fila. Mesmo assim parece estar fora de alcance, porque o panorama para a infraestrutura é profundamente irregular, como a tarefa de urbanizar favelas, evidenciada pelos recentes desabamentos no Rio, a melhoria lenta dos transportes públicos enquanto o país compra mais carros do que suas ruas comportam.

A confusão sobre as responsabilidades de Federação, Estados e Municípios sobre o tratamento de águas e esgoto, atrasos em projetos causados por falha de gerenciamento e o peso da burocracia, entre o que deve ser privatizado ou mantido sob o controle do governo. Sem desmerecer o potencial do brasileiro em transformar este grande evento em um sucesso mundial, será preciso um gerenciamento orquestrado pela iniciativa privada e sem a interferência burocrática do governo. Caso contrário tanto a Copa como a Olimpíada, ficarão fora de alcance.

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