sexta-feira, 26 de março de 2010

POÇOS DE CALDAS E A CIRCULLARE


Estou procurando entender o que fizeram com o transporte coletivo de minha cidade. Tenho certeza que não existiu um planejamento elaborado com o objetivo de melhorar o fluxo de passageiros. Consideraram a cidade de Poços de Caldas como se fosse uma megalópole, com isso, criaram terminais “periféricos” em três pontos na cidade, onde os passageiros dessem para pegar outro ônibus que o levará até seu bairro e, do bairro cidade o mesmo procedimento.

Além do desconforto da baldeação, o passageiro é obrigado a possuir o cartão “integração”, para não pagar pela segunda viagem. Entretanto esse tal cartão esta dando um golpe na grande maioria dos passageiros, pois ao passar o cartão no painel eletrônico do ônibus, lhe é cobrado R$ 1,00 além do que ele já pagou na primeira viagem por R$ 2,00.

Se o passageiro não possuir o cartão “integração” ele paga R$ 2,00 na primeira viagem e paga outros R$ 2,00 na segunda viagem. Ainda com o desconforto da baldeação, o tempo da viagem passa a ser maior. Que benfeitoria é esta em se cobrar a mais por uma passagem, que antigamente se fazia em uma única viagem direta do terminal central para o bairro? Esta modificação ainda trouxe um transtorno maior no transito nas imediações do terminal central.

Será que o nosso prefeito analisou esta modificação, pensando no bem estar da população...? E os nossos vereadores, deixaram seus automóveis de lado, para viajarem nos ônibus da Circullare e ouvirem as opiniões da população...? A Câmara Municipal criou alguma CPI para investigar quais vantagens a Circullare estará tendo com esta modificação...? Tudo é preciso ser investigado. Afinal ninguém faz modificações sem tirar vantagens, mas neste caso o povo só esta levando desvantagens. Pensem nisso.

quinta-feira, 25 de março de 2010

EUA CULPAM CHINA PELA CRISE


Os EUA decidiram intensificar as pressões para que a China altere sua política cambial, promovendo a desvalorização da sua moeda (iuane) e adotar a receita neoliberal do câmbio flutuante, sob pena de fortes sanções. Um projeto de lei esta sendo enviado ao Senado norte americano definindo retaliações. Trata-se de uma iniciativa dos senadores Charles Schumer e Lindsey Granham.

Esses dois parlamentares, anos atrás, elaboraram um projeto que estipulava um tarifaço sobre as importações provenientes da China. A idéia não prosperou à época, mesmo porque a moeda chinesa sofreu uma sensível valorização diante do dólar e a economia americana embora frágil, ainda não estava em crise.

Os líderes norte americanos estão culpando os chineses pela crise que abala o setor industrial do país. O déficit comercial dos EUA não é de hoje. Data de 1971, período em que as trocas com a China eram insignificantes, e em passado não distante foi também fonte de atritos com o Japão e Alemanha. Esse é um escandaloso parasitismo cultivado pelo Tio Sam, que achou por bem viver à custa alheia, comprando fiado, consumindo muito além dos meios que produz e incorrendo num endividamento que parece não conhecer limites.

Para se ter uma idéia comparativa, a dívida externa da Grécia, que tanta dor de cabeça está provocando na Europa, é uma fração insignificante dos débitos contraídos pelos EUA, que corresponde mais de três vezes o maior PIB do mundo. É este estilo de vida que explica o declínio do poderio americano; é o que promove a decomposição do domínio ianque, exercida com arrogância e brutalidade em todo mundo.

A crescente rivalidade com a China também embute preocupações estratégicas de Washington com a vertiginosa ascensão da nova potência asiática. Mas atitudes hostis podem ter efeito diverso do esperado. Afinal, os chineses são grandes credores dos EUA e a Casa Branca não pode prescindir do capital de Pequim para refinanciar sua dívida e preservar a credibilidade do dólar. Não é a primeira vez que o governo chinês se defronta com pressão para mudar sua política cambial. Se a China vender os papéis da dívida americana, apagam-se as luzes no EUA. Esses dois senadores norte americanos devem refletir muito bem antes de levar a diante seu projeto de lei, pois serão os principais responsáveis pela queda do seu império.

quarta-feira, 24 de março de 2010

ISRAEL EM USA


O primeiro ministro israelense, Benyamin Netanyahu, esteve reunido dia 23/3 por 90 minutos com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Alegando temer “perguntas constrangedoras”, a administração americana resolveu reunir a portas fechadas, sem a presença da mídia, a pretexto de “não aumentar a tensão”.

Terminada a reunião, funcionários da Casa Branca, disseram à mídia que os EUA e Israel “concordaram em discordar”. Obama pediu que o premiê israelense simplesmente deixe de anunciar novas construções, em uma estratégia que foi chamada de “não pergunte, não fale” por autoridades, em referência à política de gays nas Forças Armadas dos EUA.

Israel anunciou que construirá 1.600 casas em Jerusalém Oriental, empurrando os palestinos para fora de qualquer tipo de negociação de paz. Segundo a mídia, a declaração teria causado irritação no governo americano, mas as mostras de “eterna paixão” feitas pelos representantes americanos, como a secretária de Estado Hillary Clinton e mais a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, de que a aliança com Israel era “tão sólida como uma rocha”, desnudaram o drama de teatro construído ao redor do “desentendimento” entre os dois governos.

Na Cisjordânia, os palestinos responderam com irritação a mais nova desfaçatez dos ocupantes israelenses. O ministro da Autoridade Nacional Palestina para assuntos de Jerusalém, Hatem Abed El-Qadem, afirmou que ao anunciar novas construções durante a visita em Washington, Netanyahu aplicou “foi um tapa na cara de Obama, dentro da casa dele. Netanyahu se sente protegido pela sede lobby sionista da Aipac, que são os donos dos Estados Unidos”, assinalou.

O governo norte americano demonstrou que é impotente diante do governo israelense. Não tem nenhum interesse nas negociações de paz entre israelenses e palestinos. Tudo isso por uma razão incontestável, os grande investimentos que Israel tem nos EUA e a constante vultosa compra de armamentos, único produto que os EUA só fabricam. Para os Estados Unidos, a paz existe só nos discursos.

PROFESSORES "TROLOLÓ"


Os professores do Estado de São Paulo estão em greve por tempo indeterminado. Porem o governador José Serra (PSDB) classificou o movimento de eleitoreiro e descreveu as sucessivas manifestações como um “trololó”. Essa postura intransigente de Serra se compara com a de Paulo Maluf, nos tempos da ditadura militar.

Insinuando que os protestos têm objetivo eleitoreiro, Serra disse: “Não tem greve. Só tem marketing para a imprensa noticiar”. De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (APEOESP), ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), mais de 60% dos professores estão parados.

A manifestação existe sim. Os professores querem reajuste salarial de 34% para compensar perdas relativas à inflação. Essa greve esta recebendo o apoio também dos estudantes através da UBES (União Brasileira dos Estudantes), a classe estudantil reconhece que os seus professores sobrevivem com um salário baixo e defasado. Sem condições dignas de trabalho, não recebem material didático suficiente e estão aguardando às tais salas de informática prometida.

Os professores do Estado de São Paulo, já não suportam mais trabalharem com tantas promessas mentirosas. José Serra disse em rede nacional que os investimentos em educação passaram de três bilhões de reais, dinheiro esse que nenhum professor sabe para onde foi, pois o único material didático recebido, continha erros grosseiros e com um vocabulário cientifico em demasia, que os alunos lêem e não entendem nada.

É preciso deixar bem claro para todo o povo brasileiro, que a Educação em São Paulo deixa muito a desejar e, o professor a cada dia sente-se um profissional marginalizado, pois está assistindo sua profissão sendo desvalorizada e desprestigiada. Mas por questão de honra os professores derramam lagrimas de sangue, mas não desistem, mesmo com toda dificuldade, sendo injustiçado pelos governantes, desempenham sua função com muito carinho e amor, carregando a esperança de que um dia sairá de sua sala de aula, um aluno que se tornará um dia um político, que reconhecerá o sofrimento dessa classe laboriosa, reconhecida por muitos, mas, valorizada por poucos.

terça-feira, 16 de março de 2010

BRASIL EM ISRAEL


Em discurso no Knesset, parlamento israelense, Lula defendeu a criação do Estado palestino “independente, soberano, coeso e economicamente viável. Só assim o povo palestino poderá conviver em paz e segurança com Israel. Temos urgência em ver israelenses e palestinos vivendo em harmonia. Recusamos o mito de que estão fadados ao conflito, de que seus filhos estão condenados para sempre à irracionalidade da guerra”
Mais tarde, durante um jantar em Jerusalém com o presidente do país, Shimon Peres, Lula voltou ao tema, destacando que “o Brasil e a comunidade internacional não podem se conformar em viver sob a ameaça constante da instabilidade em região tão importante para o mundo”.
O Ministério de Relações Exteriores de Israel quis incluir na agenda do presidente Lula uma visita ao túmulo de Thedodor Herzl, considerado o pai do sionismo. A comitiva brasileira informou que Lula vai visitar o museu do Holocausto e o túmulo de Yitzhak Rabin (primeiro-ministro israelense que iniciou um processo de paz com os palestinos e foi assassinado em 1995 por um extremista sionista), mas que não tem intenção de visitar a tumba de thedodor Herzl.
A atitude do presidente Lula não agradou os israelenses e chegou a ser classificada de “insulto” por Michael Jankelowstz, porta-voz da agência Judaica, instituição sionista. Todavia, a visita pretendida pelas autoridades israelenses (ao túmulo de Herzl) não é praxe de viagens oficiais e também não foi realizada pelo presidente francês, Sarkozy nem pelo primeiro-ministro italiano, Berlusconi, dois últimos chefes de Estado a visitar o país.
O gesto do presidente Lula tem um significado político muito claro de distanciamento crítico em relação ao sionismo. Afinal, trata-se de uma ideologia reacionária, com um conteúdo racista, que descreve os judeus como um povo superior, eleito por Deus, e na prática prega o extermínio dos palestinos. O povo israelense aprendeu direitinho com Hitler. Parabéns ao nosso presidente pela postura que teve como chefe de estado, nunca antes no mundo, um líder manda um recado tão explícito sobre quem são os verdadeiros patrocinadores da guerra. E a nossa imprensa, rasteira como sempre, mais uma vez mostrou de que lado está.
O sionismo é racismo! É uma doutrina preconceituosa! Isso foi reconhecido pela ONU, resolução 1904 (XVIII), de 20 de novembro de 1963. É inadmissível que meia dúzia de sionista poderia nos levar a terceira guerra mundial se Israel viesse a bombardear Teerã. Quem é contra a posição do presidente Lula nesse momento, ou desconhece a história, ou é sionista também, não importando a nacionalidade, pois estará apoiando o Michael Jankelowstz, porta-voz da agência Judaica, instituição sionista, que considerou um “insulto” o presidente brasileiro não visitar a tumba de Herzl. Este sobrenome faz-nos lembrar a saudação nazista: “Sieg Heil!, Heil Hitler!, Heil mein Führer!” Que imediatamente nos induz a pensar no sofrimento inominável imposto por Israel às centenas de milhares de palestinos da Faixa de Gaza, nos dias de hoje.

OPERAÇÃO CONTRA O BRASIL


A ordem nas redações da Editora Abril, de O Globo, do Estadão e da Folha de S. Paulo é disparar sem piedade, dia e noite, sem pausas, contra o presidente Lula e contra sua candidata Dilma. A meta é produzir uma onda de fogo tão intenso que seja impossível ao governo responder pontualmente às denúncias e provocações.

A oposição (PSDB) quer manter permanentemente uma denúncia (qualquer que seja) contra o governo Lula nos portais informativos na Internet, produzindo manchetes impactantes e com fotos que ridicularizem o presidente e sua candidata. Provocar o governo, de forma que qualquer reação possa ser qualificada como tentativa de “censura”.

O PSDB que é uma mídia com partido, sua estratégia foi traçada pelo norte-americano Drew Westen que se diz neurocientista e costuma prestar serviços de cunho eleitoral. É autor do livro The Political Brain, que andou pela escrivaninha de José Serra no primeiro semestre do ano passado, foi traduzido e abrasileirado através de um projeto golpista pelo “cientista político” Alberto Carlos Almeida, contratado a peso de ouro pelo PSDB para formular diariamente a tática de combate ao governo.

Para mim, esta caracterizado o quanto nossa “grande” imprensa faz uso dos mais baixos golpes para também se locupletar com o poder. Jamais seremos uma nação que terá condições de imprimir um processo acelerado em seu desenvolvimento, por existir uma oposição puxando sempre a corda no sentido contrário. O PSDB como partido de oposição deveria unir esforços com a sua mídia, para levar a diante esse momento único em nosso país, pois hoje mais do que nunca, estamos numa posição privilegiada diante a crise que vive a maioria dos outros países. Com o apoio de todos os partidos o Brasil ficará mais fortalecido em seu crescimento, cujo beneficiário maior é todo o povo brasileiro, faz-se necessário que cada mente honesta e articulada ofereça sua contribuição à defesa da democracia e da verdade, não podemos ser vitima da ganância e da vaidade dos políticos de oposição, precisamos sim, juntar os esforços em prol de uma nação forte, que proporcione vida com dignidade para seu povo.

domingo, 14 de março de 2010

TERROR


O termo “terror” vem sendo usado erroneamente desde a administração Reagan (1981-1989) como todo ato contrário à segurança das potências dominantes. Esse termo foi originado na Revolução Francesa, no período compreendido entre setembro de 1793 e março de 1794, caracterizado pela violência e pelas execuções utilizadas pelos revolucionários.

Sempre existiu em todos os países, movimentos de resistência contra invasões estrangeiras e, hoje mais do que nunca. Organizações como o Hamas, Hezbolah e Fatah, se enquadram na definição desses movimentos, como bem se auto-intitulou o Hamas (Movimento de Resistência Islâmica). Modelos como estes existiram durante muito tempo na América Central, como a (Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional) em El Salvador e, a (Frente Sandinista de Libertação Nacional), na Nicarágua. Movimentos como estes persistem no continente Africano.

Estes grupos lutam pelo direito de existirem em seu solo, que é base real da política, tem um papel importantíssimo na definição de um povo que passa pela existência em uma área de fronteiras consolidadas, representando habitação, sobrevivência e, a luta pela libertação nacional. Para boa parte do povo árabe, estas são ações de legitima defesa da soberania. Homens que defendem com a própria vida o direito de existir, no caso o povo palestino, que freqüentemente se alistam nas fileiras da militância árabe contra a invasão estrangeira do Estado de Israel.

Pelas constantes injustiças que nesse caso ocorre no oriente médio, observamos a população israelense, que o cidadão não observa o conflito pelo ângulo da política internacional, mas tão somente pela agressão e violência generalizada. No entanto, um alento coloca novos ares na região através de pesquisa publicada pelo jornal israelense Haaretz, revelando que o povo israelense demonstra exaustão por uma guerra que já dura mais do que a data da fundação do Estado de Israel.

Essa é uma guerra que não há perdedores ou vencedores. O fim dos conflitos na região passa pelo reconhecimento do Estado de Israel, do direito de existir dos povos árabes na região, com soberania, inclusive a volta dos refugiados palestinos e a retirada dos assentamentos judaicos ilegais, com a definição de uma capital árabe e o status definitivo sobre Jerusalém. A usurpação de Israel sobre as terras dos palestinos é um verdadeiro terror, quando do outro lado, eles se defendem com paus e pedras num combate desigual. Evidenciado ao enorme constrangimento que passa a população palestina, tendo suas casas invadidas com tanques de guerra e o uso demasiado de recursos tecnológicos pela nítida prepotência do poder bélico de Israel.

quarta-feira, 10 de março de 2010

PONTO FINAL AO PRECONCEITO


Demóstenes Torres, senador do DEM por Goiás, disse que o sistema escravista só existiu porque “a África subsaariana forneceu escravos para o mundo antigo, para o mundo islâmico, para a Europa e para a América”. Intercalou em seu raciocínio um comovido “lamentavelmente”, para completar afirmando que os negros “não deveriam ter chegado aqui na condição de escravos, mas chegaram”. Essa foi sua defesa, durante a audiência pública do Supremo Tribunal Federal realizada para defender o sistema de cotas raciais na universidade.

O raciocínio de Demóstenes tentar validar a sua atitude preconceituosa, dizendo que a culpa da escravidão é dos negros, enquanto que os homens de cútis branca nenhuma responsabilidade tem nisso e, portanto prevalece à lógica cartesiana que não há motivos para se criarem políticas públicas de reparação social para tirar todo um povo da condição socioeconômica que a história lhes legou.

O partido DEM cujo apelido certeiro de “demo” vai se justificando cada vez mais e, cujo senador tem “demo” até no nome, é de se acreditar que elabora complexas teses para justificar suas atitudes, não importa elas quais sejam. Que sociedade é essa que divide as pessoas entre as que moram nos edifícios de luxo e são na sua maioria brancas, e as que vivem nas favelas em condições sociais sofríveis e são na sua maioria negros, dizendo que estão nesta condição por causa de eventos de cinco séculos atrás e que a culpa vigente não cabe ao estado brasileiro. É absurdo!

Não posso aceitar que após séculos de descaso e degradação do ensino público, o governo instaure de modo populista e irresponsável cotas para ingresso em universidade pública. Os negros como os índios não conseguem cursar uma universidade pública porque não cursaram um ensino fundamental e médio de qualidade oferecida aos pobres, por nenhum governante brasileiro até hoje. Cotas é um tapa buraco muitíssimo perigoso, que desqualifica as universidades públicas. Igualdade de oportunidades deve ser a luta por escolas públicas de excelência, com ensino fundamental e médio de qualidade, não precisamos de uma pátria de bacharéis, mas sim de uma pátria de pensadores.

A sociedade brasileira precisa exigir de nossos governantes um melhor nível de qualidade no ensino fundamental e médio, com melhores professores e bem remunerados, com escolas com infraestrutura de qualidade. Esta é uma luta que se faz necessário um enfrentamento contundente, que não se deixem levar como gado, pela imprensa vendida e imperialista que jorra todos os dias compulsoriamente nas nossas casas e aceitamos como acéfalos. Educação de qualidade e preconceito é uma vitória conquistada, um direito constitucional.