segunda-feira, 26 de julho de 2010

ADVERSIDADE SOCIAL


Ouvimos tanto pela imprensa opiniões de especialistas na solução de se ter uma cidade limpa com um visual agradável aos visitantes e moradores. Uns dos principais aspectos que mais agride nos debates, são os moradores de rua que perambulam pela cidade e vivem debaixo de pontes, em terrenos e casas desocupadas, até mesmo em praças públicas. A população passa olha e silencia como se o problema não é de sua responsabilidade e, culpa os ineficientes serviços sociais de sua cidade. Na verdade o serviço social na maioria das cidades brasileiras culpa as cidades próximas em trazer e desembarcar em sua cidade as pessoas consideradas indigentes.

Ninguém busca soluções, simplesmente transferem para outros a responsabilidade de amparar um ser humano ermo pela sorte, isso porque essa imagem foge e destrói as estatísticas de uma melhor qualidade de vida de cada cidade. Esse é um grave problema social que nenhum político se preocupa. É preciso que os responsáveis pelo serviço social de cada cidade busquem uma solução com planejamentos simples através de reuniões com moradores das comunidades e com o apoio da iniciativa privada. Muitas vezes o aproveitamento dessa mão de obra abandonada, descobre-se um potencial rico que cada indivíduo possa ter. Sempre existe um ser maravilhoso atrás de pessoas desmotivadas pela vida.

Nós seres humanos tidos como “civilizados” e “classe social superior” é que somos na verdade os indigentes de nossas obrigações. Precisamos olhar para nós mesmo e buscar a nossa humildade que esta recolhida e agasalhada pelo orgulho e a vaidade, irmos de encontro à única solução que é dar as mãos aos abandonados, que são nossos semelhantes, para assim estabelecer fundamentalmente a paz que tanto buscamos.

“Quando dou um pão a um pobre para matar a sua fome, me chamam de santo – mas quando aponto a causa da fome me chamam de comunista” (Dom Elder Câmara).

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