terça-feira, 25 de maio de 2010

CURIOSIDADE DE UM BRASIL DE LOUCOS


Até quando ficaremos deitados eternamente em berço esplêndido, nós brasileiros jamais levantamos a voz em nossa defesa, enquanto isso o Congresso Nacional deita e rola valorizando os cargos e os salários de seus subordinados, correligionários e, de todas as funções dentro daquela casa que é supostamente chamada de “casa do povo”.

Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha que pilota uma fragata. Os ascensoristas da Câmara Federal ganha mais do que um oficial da Força Aérea que pilota uma caça Mirage. O diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general que comanda um regimento de blindados. Para nos deixar ainda mais indignados, um diretor sem diretoria, cujo titulo é só para justificar o salário, ganha o dobro de um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e prestígio internacional.

Para nossa vergonha, um assessor de terceiro nível de um deputado, título esse somente para justificar seu cargo e que não passa de um estafeta (entregador de correspondências), ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, dedicado na busca de vacinas e medicamentos para salvar vidas. O INSS paga a um médico o valor de setenta reais por uma cirurgia cardíaca com abertura de peito, o equivalente ao que cobra uma diarista para fazer a faxina num apartamento de dois quartos.

O que você acha de tudo isso? Eu acho que precisamos urgentemente de um choque de moralidade. É injustificável o atual numero de senadores, deputados federais, estaduais e vereadores. É muita gente que não produz nada e o povo brasileiro precisa trabalhar muito para sustentar essa máquina que só gera despesas. Temos que dar fim a esses currais eleitorais que mantém o Brasil numa oligarquia sem escrúpulos, onde os negócios públicos são geridos pela “brasiliense cosa nostra”, jamais chegaremos ao futuro sem que haja responsabilidade com os gastos públicos. Já perdemos a capacidade de nos indignarmos, o pior é aceitarmos como se tivesse que ser assim mesmo. O brasileiro tem lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma agressão constante e incessante, tudo suportando em silêncio, as desigualdades sociais e econômicas, orquestrada pelo Congresso Nacional.

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